Uma narrativa de experiência comunicativa propõe uma reflexão acerca das práticas comunicativas utilizadas pelo Narcóticos Anônimos, acentuando como a comunicação é utilizada pela comunidade para praticar seu programa de recuperação totalmente pautada nas experiências narradas nas reuniões e transmitidas pelos corpos dos presentes. Trata-se de uma discussão teórica que busca apresentar o corpo como perspectiva fundamental para construção e expansão, sendo a narrativa responsável pelo formato exercido pelo Narcóticos Anônimos. Benjamin (2012), por meio dos conceitos sobre o narrador e a experiência que utiliza para aprofundar o universo das narrativas das histórias dos membros, e Beatris Sarlo (2007) contribuem para elucidar sobre como o passado concorre para relatar o que foi vivido. Este estudo busca além de adentrar no objeto empírico como base de trabalho, busca primordialmente compreendê-lo sob o viés da comunicação expondo-o à mídia primária, cujo único aparato é o corpo, que possibilita que os Conceitos e Tradições da irmandade sejam mantidas, apontando oralidade, narrativa e experiência, explicando essas relações dentro de irmandade, sob uma perspectiva comunicacional.
Palavras-chave: Narcóticos Anônimos; Narrativa; Experiência comunicativa; Corpo mediador.