Por Juliana Oliveira
Nós, meros brasileiros, sabemos da situação atual do país, certo? Também sabemos que o número de pessoas desempregadas aumenta a cada dia e que muitos estão abrindo seu próprio negócio. Um ramo bastante explorado é o alimentício. Seja doce ou salgado, o mercado está se mostrando flexível e rentável com relação a esse setor.
Um caso recente desse tipo de empreendedorismo foi o da capixaba Lorena de Carvalho. Com apenas 22 anos, a jovem fatura mais de R$ 600 mil todos os meses vendendo coxinha por R$ 1 real. SIM, SEISCENTOS MIL REAIS! Com um investimento de R$ 60 mil, ela e sua família deram início, em 2011, a uma lanchonete que vende copos com mini-coxinhas.
Outro brasileiro que resolveu seguir o mesmo caminho fatura R$ 50 milhões por ano, vendendo máquinas para a fabricação de coxinhas, além de outros salgados e doces. Gilberto Poleto, com 66 anos atualmente, começou no ramo de alimentos quando tinha 28 anos, ao assumir um cargo de administrador em uma empresa especialista em molhos de tomate. A partir disso, trabalhou em outros lugares e resolveu abrir a sua própria empresa, que importava máquinas para produção de massa de pizza.
Quando perdeu o emprego, devido a uma crise no setor em 1993, resolveu arriscar mais ainda: importou uma máquina italiana e adaptou para a fabricação de salgados, surgindo então a Bralyx, que começou a fabricar máquinas compactas para pequenos e médios empreendedores custando entre R$ 20 mil e R$ 90 mil.
Hoje, a empresa tem máquinas para diversos tipos de salgados e doces, faturando cerca de R$ 50 milhões por ano, além de alcançar o mercado internacional, representando cerca de 20% do faturamento da empresa. E dá-lhe coxinha!