No dia início de dezembro, aconteceu a primeira edição de FAPCANNES – Festival de Publicidade FAPCOM. Alunos e ex-alunos participaram do evento, que fez uma releitura de Cannes 2016, apresentando peças publicitárias nas categorias: Audiovisual, Digital e Print.
Novos conceitos criativos foram apresentados e os trabalhos julgados por uma comissão formada pelos professores do curso de Publicidade e Propaganda da FAPCOM e por profissionais de comunicação de renomadas agências, produtoras de som e imagem e também designers.
O trabalho vencedor na categoria Digital foi a peça CENSURA dos alunos Kaike Motta Da Silva e Erick Nunes Sales. Eles criaram um vídeo explicativo de uma ação integrada ao site do Google utilizando como referência a campanha que foi OURO em MEDIA no festival de Cannes 2016: Songs of Violence criada pela FCB Brasil para Estadão Digital.
O tema abordado traz a violência à mulher e eles explicam a campanha:
O conceito
O Estadão, como veículo jornalístico que tem como missão transmitir e prezar a verdade, é totalmente contra a censura, como a que existia à época da Ditadura Militar no Brasil. Essa mesma censura contra a liberdade de expressão que existiu, ainda hoje está presente na vida de milhares de mulheres que sofrem algum tipo de violência, mas se calam por diversos motivos. Uma pesquisa do DataSenado revelou que 68% das mulheres entrevistadas não denunciaram seus agressores por medo.
A ideia de fazer parceria com o Google surgiu ao pensar em algum lugar onde o máximo possível de pessoas poderiam ser impactadas com a campanha, e pelo fato do site de buscas sempre lutar por causas como essa.
Como funciona
Haverá um Doodle (imagem abaixo) já na página inicial do buscador indicando que há algo acontecendo ali. O Google sempre cria Doodles em dias ou épocas em que algo importante aconteceu, e neste caso será no dia 25 de novembro, dia internacional da não violência contra a mulher.
Ao realizar a primeira pesquisa do dia (isso é possível através de cookies que identificarão se a pessoa já acessou aquele dia), o usuário irá se deparar com sua pesquisa completamente censurada e uma mensagem ao lado (exemplos abaixo).
Nota: O vídeo, assim como o “original” do Estadão com o Shazam, é uma explicação de como a campanha seria realizada, já que por se tratar de uma parceria com o Google, algo fora de nosso alcance, é impossível materializar a ideia.
Confira o vídeo: