Jefferson Vidal
A startup francesa Glowee desenvolveu um sistema de iluminação em que não se faz necessária a utilização de energia elétrica. O projeto consiste no uso de bactérias modificadas geneticamente que se tornam “luminosas”.
“A ideia surgiu após assistirmos a um documentário sobre os peixes das profundezas marinhas que produzem sua própria luz”, disse Sandra Rey, cofundadora da Glowee, à BBC Brasil. A empresa utiliza bioluminescência, que é a produção de iluminação através de uma reação química produzida por seres vivos, neste caso específico são utilizados os genes de lulas.
A Glowee tem como objetivo utilizar esta tecnologia para iluminar espaços públicos como praças e pontos de ônibus e também vitrines de loja e faixadas de prédio. Entretanto, o tempo médio de duração das luzes é de apenas três horas. “Devemos atingir a duração de um mês de iluminação neste ano”, afirma Rey.
Graças ao seu projeto, a Glowee recebeu um prêmio do polo francês de biotecnologia, Genopole, um dos mais importantes da Europa, além de também receber investimentos privados e subvenções públicas.