No mercado globalizado, e cada vez mais competitivo, é comum procurarmos alternativas para nossas carreiras em áreas que talvez não tenham muita relação com as nossas especializações. Algumas empresas, inclusive, já sabem das vantagens de ter pessoas com diferentes visões em uma mesma área. Mas, será que é melhor ser especialista em um assunto ou um generalista?
No senso comum, existe a ideia que “quanto maior domínio das pessoas sobre um assunto, melhor será seu resultado”. E, com isso, a especialização se tornou uma forma de diferenciação entre concorrentes. Esse tipo de diferenciação pode adequado para nichos de mercado, como já discutimos nesse post do Blog da FAPCOM. Por outro lado, para empresas que não atuam em nichos, se concentrar em apenas um assunto pode ser um problema.
Segundo a Diretora Estratégica do Grupo Empreza, Lourdes Scalabrin, o profissional de hoje em dia deve ser “um especialista generalista”. Ela diz que alguém formado em uma determinada área não precisa se dedicar somente àquilo, sendo interessante ter o conhecimento de outras disciplinas como, por exemplo, um Engenheiro Civil na área de Recursos Humanos. Ela diz que o engenheiro, mesmo sendo um especialista, “ao buscar novos conhecimentos, esse profissional se torna capaz de gerir pessoas. É sempre interessante esse novo olhar”, completa.
Em última análise, entendemos que a integração de diversas especializações correlatas é equivalente a um desempenho maior. Isto é, fazer um trabalho para agregar conhecimentos, habilidades, comportamentos e experiências resulta em uma entrega melhor.