Decepção e insatisfação com a carreira. Essa mistura vem contribuindo para o aumento da quantidade de pessoas que sonham em transformar o que gostam de fazer em sua carreira profissional. A diferença é que o hobby, sendo um oposto da carreira ou ocupação profissional, é uma atividade que se faz sem pressão, sem pretensão de lucrar financeiramente, e livre de obrigações. Por ser algo que gostamos de fazer, muito mais do que algo que devemos fazer, é natural pensar em transformar o hobby em profissão. Pode ser um bom caminho, mas é preciso ser muito crítico e analisar cada detalhe dessa oportunidade com calma antes de tomar uma decisão real e concreta.
Alguns dos principais aspectos a se levar em consideração são as possibilidades de cursos, o mercado de trabalho e o interesse real pela área. Como podemos desenvolver nosso hobby? O que já foi feito e pensado em relação a essa atividade? Alguns hobbies como fotografia e culinária possuem muitos cursos sobre o assunto, que podem ajudar a desenvolver ainda mais os conhecimentos na área.
O aspecto do mercado de trabalho também é fundamental para uma avaliação crítica em relação ao hobby como profissão. Como atua um fotógrafo? E um chef? Ou um compositor ou artista plástico? Pesquisar esse tipo de detalhe é crucial para buscar oportunidades na área mais próxima com o que seus interesses em relação ao hobby. Às vezes, a área de atuação profissional do hobby não é exatamente a mesma coisa do que gostamos de fazer, ou até mesmo não dá retorno financeiro significativo. O que leva ao terceiro aspecto, o de real interesse na área.
Gostar de comida ou de cozinhar como hobby pode abrir portas para um possível restaurante de sucesso, mas ser dono de um restaurante não envolve diretamente fazer ou comer algum prato especial. Essencialmente, cabe ao indivíduo fazer um estudo da área e ter senso crítico em relação às suas oportunidades profissionais.