por Raisa Cavalcante e Mariana Nogueira, alunas do 6º. sem. de Jornalismo
A arte sempre trouxe diversas emoções para a plateia. As imagens, por exemplo, podem nos passar sentimentos como angústia, alegria e tristeza através da linguagem lida pelo olhar. O fotojornalismo mostra muito bem essa sensação de uma visão atenta, transmitindo uma mensagem que pode ser interpretada e sentida de diferentes formas por quem a vê.
Muito se estuda sobre suas interpretações, o contraste, a luz e o momento histórico são de extrema importância para entender. E é isso que alguns professores da Faculdade Paulus de Comunicação – FAPCOM estão dispostos a mostrar através de uma revista.
Nos dias 20 e 21 de agosto aconteceu na FAPCOM, o 11º Simpósio de Comunicação, como parte do evento também ocorreu 1º Encontro de Grupos de Pesquisa, que envolve trabalhos acadêmicos de professores, alunos e convidados. Dentro desta dinâmica, o professor Dr. Daniel Amadei apresentou o trabalho de duas fotógrafas importantes para o fotojornalismo: Claudia Andujar (fotógrafa suíça naturalizada brasileira) e Maureen Bisilliat (inglesa naturalizada brasileira). Ambas buscaram entender o Brasil e seu povo através das fotografias.
Elas fizeram trabalhos com indígenas. Claudia inicialmente com os Carajás e em seguida com os Yanomami e Maureen publicou dois volumes notáveis sobre o Parque Nacional do Xingu nos anos 70.
Foto 1 – O xamã e amigo Warasi Hwayautheri na foto “O invisível”, de 1976.
Foto 2 – Índios – Cenas do dia-a-dia
Esta pesquisa tem ajudado no projeto da revista Foto Estesia, com envolvimento de três professores da FAPCOM, Daniel Amadei, Michela Brígida e Patrícia Campinas, cada um com abordagens diferentes, a fim de refletir sobre o fazer imagens no Brasil. Apesar da proposta inicialmente ser multimídia, mais para frente a ideia é trabalhar não só com fotografias, mas sim com múltiplas linguagens, como vídeos e textos.
A revista tem uma proposta de trazer esse conjunto de elementos e ser um espaço de reflexão de fazer imagens no brasil. Dessa forma, o projeto não segue uma ordem cronológica, justamente para poder trazer diversas linguagens.