Uma das áreas que o estudante de Jornalismo pode escolher é a investigativa. Nesta área, o profissional tem como compromisso a análise e investigação de fatos que o público ainda não tomou conhecimento, como crimes, denúncias e corrupção.
O termo tem classificação questionada. Alguns jornalistas afirmam que todo tipo de reportagem é, de certa forma, investigativa, pois reúne a sequência clássica de apuração dos fatos, edição e divulgação. Pode-se dizer, no mínimo, que todo Jornalismo tem um pouco de Jornalismo investigativo.
A área requer coragem e ousadia do repórter. A responsabilidade é fator fundamental, visto que, em alguns casos, o profissional pode correr riscos, na tentativa de desvendar mistérios e fatos ocultos. Esta prática, aliás, é conhecida popularmente no Brasil pelo jargão “furo jornalístico”.
Popularmente, destacam-se no Brasil jornalistas que tratam de casos policiais, como José Luiz Datena, à frente do programa Brasil Urgente, da Rede Bandeirantes; Marcelo Rezende, no Cidade Alerta, da TV Record, ao lado de Percival de Souza; Gil Gomes, que participou do extinto “Aqui Agora”, do SBT e faz sucesso por suas coberturas em programas de rádio, hoje, Roberto Cabrini também aborda questões políticas e policiais. Caco Barcellos também é um dos jornalistas brasileiros de maior destaque na área e publicou livros de grande prestígio, que abordam o tema, como: “Rota 66” e “Abusado, o dono do morro Dona Marta”. Atualmente, dirige o Profissão Repórter, programa da Rede Globo. Além desses, Josmar Jozino publicou livros como “Xeque-mate: o tribunal do crime e os letais boinas pretas”, já passou por publicações como Diário Popular, Jornal da Tarde e, atualmente, escreve no Agora São Paulo.
Uma das organizações em nível nacional desta modalidade de Jornalismo é a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo – ABRAJI, fundada em 2002. Para conhecê-la e saber mais sobre a carreira, clique aqui e acesse o site oficial.