Por Yasmin Aguiar
Recentemente uma campanha contra a violência doméstica feita de uma maneira um tanto quanto diferente provou que qualquer coisa pode ser transformada em mídia, até mesmo o histórico de edições no Facebook.
A campanha foi feita por meio de publicações no perfil de famosas com os dizeres “Foi a maçaneta da porta”, “Foi a quina na mesa”, “Foi o corrimão da escada”, chamando a atenção do público por não fazerem sentido quando lidas superficialmente. O curioso foi que ao abrir o histórico de edições da publicação, a mensagem encontrada era essa:
“É isso que você deve fazer sempre: reparou alguma coisa estranha, procure saber mais. Muitas vezes, uma maçaneta da porta é um marido agressivo e a vítima não tem coragem de dizer.
Viu sinais de agressão? Denuncie. Faz um 180 e dê uma virada nessa realidade. Disque-Denúncia – 180. ”
Fazendo uso de um artifício criativo, impactando mais do que a mensagem por mexer com a curiosidade alheia e surpreender pessoas, a campanha que leva o nome de “A Curiosidade Salva” viralizou a ponto de lideranças ligadas à causa, como a Deputada Federal Jandira Feghali, relatora da Lei Maria da Penha, e a ex-Ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, aderirem de forma espontânea.