As empresas estão investindo cada vez mais em conteúdo exclusivo e de qualidade, por meio de diretores, roteiristas e artistas renomados. Mas, parte do que é criado por essas pessoas, frequentemente, soa esquisito. Isso porque muitas marcas não entenderam algumas das principais mecânicas da internet.
A internet, por mais que já tenha várias décadas de existência, ainda é pouco explorada. Prova disso, muitas empresas não alcançam todo seu potencial. Os anunciantes precisam entender seu funcionamento para produzir conteúdo de acordo com o que esse veículo exige, sem tentar apenas reproduzir um formato que já estão acostumadas, como da televisão e do rádio.
Na internet, mais especificamente no social, o contexto de cada conteúdo é completamente diferente dos formatos tradicionais. O Facebook já é, inquestionavelmente, uma mídia de massa, com 89 milhões de usuários ativos mês, 68 milhões de usuários ativos diários, com uma média de retorno de 16 vezes por dia no Brasil. Além disso, a rede social é a principal fonte de descoberta de conteúdo para 76% das pessoas que veem vídeos online. Entretanto, no ambiente digital existe uma fragmentação de mídia muito maior. O mesmo usuário, simultaneamente, tem acesso à mensagem da marca junto de conteúdo jornalístico, conteúdo de concorrentes e mensagens de pessoas físicas.
Portanto, o que as marcas devem pensar agora é em como elas podem se adaptar ao processo criativo da internet, com maior fluidez. Entre as pessoas que assistem à televisão no horário nobre, mais de 50% estão conectadas a internet ao mesmo tempo. É preciso pensar nos diferentes tipos de mídias de maneira interligada, o que significa adotar uma nova filosofia sobre a mídia, e aprender sobre o que a Internet pode trazer.