Francielly Mendes
Que o país, atualmente, vive uma crise não temos como negar, mas como sair do poço em que nós mesmos entramos?
Segundo a previsão do FMI, o Brasil, que hoje ocupa a 7ª posição no ranking da economia mundial, em 2020 poderá estar na 8ª posição. O PIB pode diminuir até 2% em relação ao atual e a taxa de desemprego só tende a subir. O desespero é geral, mas como mudar isso?
Ficar sentado no sofá, assistindo TV ou então ser totalmente alheio a essas mudanças, não é o melhor caminho. A resposta esta na frase “A melhor forma de reclamar é fazendo”. E as empresas brasileiras que estão em evidência e seguindo esta receita são as scale-ups, empresas que estão crescendo muito em um curto espaço de tempo.
Apesar de as scale-ups representarem apenas 1% no mercado brasileiro, já contribuem com 5% do PIB. Enquanto um empresa convencional emprega 1 funcionário ao ano, uma scale-up emprega 30. Os números são impressionantes, mas estas empresas são, em sua maioria, de pequeno ou médio porte e têm 10 anos de experiência de mercado.
O tempo de vida da empresa pode parecer baixo, mas considerando o mercado atual, e os dados do Sebrae/2000 que confirma a dificuldade em manter o negócio por mais de 3 anos, ter 10 anos de mercado transmite confiança e solidez. Para uma empresa se manter firme é preciso ter planejamento, controle financeiro e, principalmente, um modelo de negócio inovador.
As scale-ups mantêm estes pilares como pontos principais para o seu negocio funcionar, além de possuírem bom relacionamento com seus stakeholders (públicos de interesse), desenvolvendo boas práticas de endomarketing e seguindo com propósitos muito bem definidos. Quando a empresa consegue transmitir seus objetivos claramente aos os seus clientes, não há como perder o market share.
As empresas que têm potencial de elevar o PIB brasileiro, devem ter em mente que é necessário aumentar a empregabilidade de forma responsável, gestão humanizada de pessoas e promover a cultura de valorização do negócio. A inovação deve partir de dentro para fora, começando pelos funcionários e atingindo os consumidores.
Para isso o gestor precisa ter em mente os seguintes tópicos:
Com algumas atitudes, o mercado brasileiro tem tudo para crescer, mas para que haja uma real mudança, é necessário que todos estejam engajados em um mesmo propósito, pois juntos o grito é muito mais forte.