O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, nunca escondeu que a sua principal preocupação com a rede social foi de criar um ambiente onde as pessoas se divertissem, informassem e relacionassem. A maneira que ele iria lucrar com isso, foi um segundo passo, mas que nunca deveria estar acima da experiência dos usuários.
Para não perder a relevância nos novos hábitos e vidas das pessoas, o Facebook investe muito em pesquisas e analisa frequentemente como os usuários estão usando a rede social.
Recentemente, a conclusão que eles chegaram é que as pessoas acessam o seu Feed de Notícias para ver histórias de amigos e de páginas com que se importam, e neste último podem entrar desde marcas a notícias, comportamento e entretenimento.
Por outro lado, o que os usuários reclamaram de ver nas redes sociais são posts promocionais. O que mais incomoda não são os anúncios, e sim três tipos de postagens específicas: os que pressionam a compra, os que pressionam a participação em uma promoção/concurso e os que reaproveitam o conteúdo exato de anúncios.
O Facebook anunciou que a partir de janeiro diminuirá o alcance orgânico desses tipos de postagens, o que obviamente causou uma enorme insatisfação nos anunciantes dessa rede social.
Porém a rede já comunicou que não pretende afastar os anunciantes, e sim tornar o Facebook um canal interessante para o usuário, até porque se ele não estiver gostando dessa rede, os anunciantes não teriam porque investir nela.
A principal lição que o Facebook deixa para os anunciantes é: “Pense na Página como uma base para a sua identidade online e não como mero serviço de divulgação”. Essa lição inclusive já foi discutida aqui no Blog da Fapcom, leia a matéria aqui: http://goo.gl/AzePZ9
O que você acha dessa polêmica toda? O Facebook continuará sendo atrativo para as marcas e anunciantes?