Por Juliana Oliveira
Não é segredo para mais ninguém, principalmente nos dias de hoje, que há um determinado padrão de beleza “estabelecido”. A mídia tem uma grande influência com relação a isso, pois, além de possuir o poder de persuadir, também é capaz de manipular, diversas vezes, a opinião social.
É notável que a mídia dita qual seria o “padrão de beleza ideal”, fortalecendo, na maioria das vezes, somente características físicas para colocá-las como perfeição e exemplos a ser seguido, e que acabam sendo adotados para um estilo de vida que, talvez, traga diversas consequências.
Por incrível que isso possa parecer, muitas pessoas são influenciadas por esse tipo de sentimento. Muitas querem um corpo perfeito, outras querem ser mais parecidas com pessoas que admiram, colocando em risco sua própria identidade e causando distúrbios relacionados à alimentação e excesso de preocupação com relação à beleza, desenvolvendo uma obsessão a respeito do que seria perfeito em primeiro lugar. Também pode ser levada em consideração a diversidade cultural. Em muitos países, o padrão de beleza segue a “tendência modelo”, em que a magreza é considerada símbolo e perfeição.
A percepção de cada um sobre o mundo depende de seus ideais e do que acredita. O que pode ser ofensivo para um, pode não ser para o outro. O que é bonito para um, pode não ser para outro. Assim como também, a opinião de um pode ser contrária da sua, e, mesmo assim, o respeito deve acontecer de ambas as partes. Imagine como seria o mundo se fôssemos todos iguais? Já nos sentimos muitas vezes entediados com coisas banais, imagine se não houvesse diferenças para nos tornarmos ‘diferente’? E isso é o mais legal.
Cada um com a sua maneira de se vestir, sentir e analisar as coisas. Somos humanos capazes de enfrentar as piores coisas, e porque não podemos fazer o mesmo quando há “o diferente”? Os pré-julgamentos são o que cria um mundo de estereótipos. E a mídia é sim cheia deles.