Recentemente, foi publicado um experimento conduzido por pesquisadores associados ao Facebook, pelas universidades de Cornell e da Califórnia, para avaliar as reações emocionais de 700 mil pessoas durante uma semana no ano de 2012.
Quando a notícia desse estudo foi publicada, na 17º edição dos Anais da Academia da Ciência, levantou-se uma enorme discussão sobre o tema nas redes sociais. Além do resultado publicado, comprovando a hipótese de que nosso humor pode ser afetado pelo que interagimos na rede social, os usuários analisados não haviam sido informados. Ao serem perguntados, representantes do Facebook confirmaram a história e se desculparam pelo ocorrido.
No ponto de vista de uma marca, esse estudo é extremamente valioso. Ter o conhecimento sobre qual conteúdo realmente afeta os usuários abre uma brecha para institutos de pesquisa criarem novos formatos de análise comportamental, tornando possível determinar “o que” (qual formato de conteúdo) condiciona uma emoção ou comportamento em “quem” (o receptor da mensagem).
Saber como abordar e o que produzir de conteúdo fará a diferença para a marca crescer e atingir um público ainda maior. Entretanto, existem as complicações éticas que esse formato de estudo coloca em questão. Cabe a marca e/ou empresa saber avaliar o que é melhor para fazer, seguindo sua missão, visão e valores, para tomar as decisões mais pertinentes.