Lucas Fernandes
A campanha Instaplane, criada pela agência Africa Rio para a Associação Rio Eu Amo, Eu Cuido, chamou atenção de quem estava na Praia de Copacabana. A ação consistiu em monitorar as hashtags dos frequentadores em tempo real e identificar nas fotos tudo o poderia virar lixo: latinhas, palitos de sorvete, copos… Imediatamente, os organizadores pintavam faixas com o username do indivíduo, lembrando-o de jogar o lixo na lixeira, e as exibiam por meio de um avião monomotor.
Segundo a agência, já na primeira ação, o Instagram da associação teve incremento de 300% em seu número de seguidores e aumento de 20% de curtidores na página do Facebook. Houve também uma queda de 13% do lixo retirado da praia na ocasião em que a ação foi realizada, em comparação com o ano anterior. A ação não seria possível senão pela nossa tão amada hashtag. Composta de palavras-chave de assuntos antecedida pelo símbolo cerquilha (#), as hashtags viram hiperlinks dentro da rede. Assim, outros usuários podem clicar nas hashtags ou buscá-las em mecanismos como o Google, conseguindo acesso a todos que participaram da discussão.
Essa importante ferramenta, que permite a disseminação de conteúdos diversos, pode ser utilizada também para monitorar o que se fala sobre as empresas, marcas e celebridades. Contudo, também serve como mecanismo para engajar o público, inclusive para causas sustentáveis e de cunho social.
Essa ação mostra o poder das campanhas in loco, ou de experimentação, com uma ajudinha das redes sociais, que são abrangentes plataformas de informação e de compartilhamento.