Por Tiye Fushimi, Deyse Reis, Eulália Vieira, Leandro Custódio
Recentemente saiu uma matéria no jornal O Estadão sobre a franquia Rei do Mate, em que o dono e empresário Antonio Carlos Nasraui explica o porquê de ter tido sucesso. Ele afirma que “Tem que olhar a sua loja como cliente”.
No início, era apenas uma loja de 20 metros quadrados no centro de São Paulo, sendo só mais um dos negócios que o empresário Kalil Nasraui (pai de Antonio) mantinha. Quem viu potencial de expansão na loja foi Antonio, que no início, inclusive, foi contrariado pelo pai, por querer ser do ramo comercial.
A loja era considerada popular, mas Antonio desejava fazer uma marca para todas as classes, em que cada franquia atendesse cada tipo de público da melhor forma e, justamente ela ser popular, foi uma barreira que tinha que ser superada, pois o público de classe mais alta não iria frequentar um lugar popular. A saída que Antonio achou para mostrar o porquê a franquia Rei do Mate tinha seu valor foi manter em segredo onde a primeira loja foi iniciada por um tempo, até que fosse o momento certo de expor onde tudo começou.
Por conta de todo seu crescimento, uma das barreiras que o Rei do Mate enfrenta é agradar todos os públicos, pois estes sabem bem que são gostos distintos. E Antonio diz que foi a partir da crise que eles aprenderam a crescer. É a partir disso que os empresários devem ver as oportunidades, ao invés de apenas tentar reverter o quadro. Explica ele: “Há cinco anos, por exemplo, a marca ficou fora da inauguração de um novo shopping. Agora, conseguiram entrar no complexo pagando 20% do valor pedido no ano passado. A gente aprendeu a trabalhar na crise e acaba aparecendo mais oportunidade também”.
A empresa está sempre em busca de inovação, pois isso garante que a mesma sempre esteja ativa no mercado em que se insere. Antonio afirma: “A gente precisa lançar e ser precursor. Todos os mates que você vê por aí a gente quem criou. Lançamos o copão de pão de queijo, fomos copiados, mas queremos divulgar que fomos os primeiros e precisamos sempre nos atualizar”.
Por isso, nós, profissionais e estudantes de comunicação, devemos estar sempre atentos ao mercado e atualizados sobre as preferências do nosso público alvo, pois em primeiro lugar devemos nos antever a crise e, caso a mesma aconteça, devemos notar as possibilidades e aproveitá-las, já que é sabido que a imagem da organização demora para ser construída, mas leva um segundo para ser destruída.