Larissa Costa
Estão abertas as inscrições para ao 27° Curso Estado de Jornalismo, para estudantes do último ano de jornalismo em qualquer faculdade do Brasil, ou recém- formados entre 2014 e 2015.
Os interessados devem fazer inscrição através deste link até o dia 31 de julho. O curso é gratuito e totaliza 30 vagas. Após a inscrição online ocorre a seleção presencial- entre 22 e 25 de agosto. O resultado final sai dia 28 de agosto.
Durante os três meses de curso, os estudantes terão contato tanto com a parte teórica, como prática do jornalismo. Contando com profissionais atuantes nos setores de Economia e Política, aprendendo sobre temas éticos e algumas leis. O programa divide-se em treinamentos pela manhã, e atuação “nas redações do Grupo Estado, monitorados por experientes jornalistas” no período da tarde. Ao final da experiência os alunos irão produzir um “projeto jornalístico” a ser publicado nas plataformas do Estadão (impressa e digital).
Experiência
Nosso ex-aluno de jornalismo, Guilherme Lázaro Mendes participou do Curso Estado de Jornalismo, e conta um pouco sobre seu aprendizado:
“Além de viva, a redação do jornal personifica todos os sonhos de um estudante de jornalismo. As notícias nascendo, as TVs mudas lá ao longe, os jornais empilhados sobre a mesa, tudo confere uma aura de realização para quem chega lá, como um foca. Depois de umas duas semanas no curso, essa maravilha toda passa a se tornar responsabilidade, pois você começa a se sentir parte daquilo. Minha primeira semana como jornalista de redação foi em um caderno semanal chamado Aliás, que eu sempre lia na época de faculdade. Algumas das melhores matérias que já li vinham de lá, então não consegui abrir a boca no primeiro dia em que sentei próximo aos meus ídolos de jornalismo. Com três dias, já me sentia um deles e propunha pautas, ideias que pudessem levar o jornal para a frente (e minha carreira também). Afinal, estava ali para isso”.“Apesar da dificuldade que pode ser se manter no curso, financeiramente falando, o “foca” tem acesso a experiências que ele jamais teria em uma situação normal de faculdade ou assessoria de imprensa (eu mesmo entrevistei o Haddad e dei oi pro Bolsonaro em Brasília, graças ao curso); além de conhecer outros jovens jornalistas do país todo e às vezes do exterior e, principalmente, de pôr a mão na massa e colocar um dos mais antigos jornais do país para funcionar – a sensação é, realmente, a de um sonho realizado”, finaliza Guilherme.